Segundo informações divulgadas pela Agência Gov, o novo salário mínimo passou a ser de R$ 1.518 a partir da última quarta-feira, 1º de janeiro no Brasil. O reajuste representa um aumento de R$ 106, ou 7,5%, em relação ao valor anterior de R$ 1.412. A atualização leva em consideração a inflação acumulada e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), garantindo ganho real acima da inflação.
Conforme norma aprovada pelo Congresso Nacional, o aumento foi calculado com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses até novembro, que registrou 4,84%, acrescido de 2,5% referentes ao crescimento do PIB de dois anos antes.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), cerca de 59 milhões de brasileiros têm seus rendimentos vinculados ao salário mínimo. Entre eles, aproximadamente 19 milhões de aposentados e pensionistas dependem diretamente desse valor. O novo piso salarial também impacta benefícios sociais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o abono salarial e o seguro-desemprego, que são reajustados com base no salário mínimo vigente.
A retomada da política de valorização do salário mínimo, sancionada pelo presidente Lula em 2023, estabelece uma fórmula de reajuste que inclui a inflação pelo INPC e o crescimento do PIB. Essa política, que esteve suspensa entre 2017 e 2022, voltou a assegurar ganhos reais acima da inflação, conforme o informado pela Agência Gov.
