Por Wanglézio Braga
O prefeito de Feijó, Delegado Railson (Republicanos), assinou um decreto exonerando mais de 45 servidores que ocupavam cargos comissionados na prefeitura. A decisão foi publicada na edição desta sexta-feira (21) do Diário Oficial do Estado (DOE) e pegou muitos de surpresa, principalmente porque atinge setores estratégicos da administração municipal.
Embora o motivo das exonerações não tenha sido oficialmente divulgado, o que chama a atenção é que boa parte dos dispensados ocupava funções diretamente ligadas ao agronegócio e à produção rural, pilares fundamentais da economia local. Entre os cargos cortados estão o Chefe de Divisão de Produção Sustentável e Agricultura Familiar, o Chefe de Setor de Produção Agropecuária e o Chefe de Setor de Fiscalização ao Tráfico de Animais Silvestres.
Além desses, também foram atingidos o Diretor de Ensino Fundamental Rural, o Chefe de Setor de Vigilância Sanitária e Zoonoses e o Chefe de Setor de Vigilância Ambiental, indicando que a decisão não se restringiu apenas ao setor agrícola, mas alcançou áreas como educação, transporte, e saúde pública.
O decreto N° 99/2025, assinado pelo prefeito no dia 20 de março, determina a exoneração imediata dos servidores listados no anexo único, revogando os decretos de nomeação anteriores. A medida já está em vigor.
A falta de explicações por parte da prefeitura aumenta a especulação sobre os bastidores dessa decisão. Para alguns, pode ser um movimento de reestruturação administrativa; para outros, um sinal de instabilidade política dentro da gestão. O impacto dessas exonerações ainda será medido nos próximos dias, mas o fato é que Feijó agora enfrenta um vácuo em setores essenciais para o desenvolvimento da cidade.
