Por Wanglézio Braga
Dados do Boletim Hortigranjeiro Dezembro 2024 da Conab, divulgado na semana passada, revela que a Ceasa Rio Branco obteve no mês de novembro preço estável da alface. Cenário é diferente em diversas Ceasas do país, o motivo principal é a variação climática.
“O mercado de alface é altamente sensível às variações climáticas, que podem provocar oscilações significativas na oferta e, consequentemente, nos preços. Eles são influenciados por diversos fatores além da oferta. O clima tem papel primordial sobre o comportamento da oferta e preço das folhosas. Ou seja, o maior calor aquece a demanda ao mesmo tempo que as chuvas prejudicam a colheita e o transporte e, consequentemente, a oferta, em um momento específico”, explica a Conab.
Em quantidades ofertadas, o Acre negociou 495 quilos de alface no mês, passando na frente de estados como Maranhão (150kg), Paraíba (50kg) e Bahia (40kg). Já o estado de São Paulo negociou a maior quantia: 2.365.823 kg.
Ainda sobre a negociação da alface comparando entre outubro e novembro, o mês passado registou queda: 495 contra 586 em outubro.