Por Wanglézio Braga
As estradas do Acre estão entre as piores do Brasil, segundo dados divulgados pelo Anuário do Transporte da Confederação Nacional do Transporte (CNT). O estado ocupa a vice-liderança com uma nota de 1,96, ficando atrás apenas do Amazonas, que lidera o ranking com a nota de 1,82. O Maranhão aparece em terceiro lugar com 2,38, seguido pelo Pará (2,51) e Minas Gerais (2,84), completando o ranking das cinco piores infraestruturas rodoviárias do país.
As rodovias do Acre desempenham um papel crucial no escoamento da produção agrícola e no fortalecimento do agronegócio, que é uma das principais atividades econômicas da região. A precariedade das estradas, entretanto, tem impactado diretamente o desenvolvimento do setor, prejudicando a logística e aumentando os custos de transporte.
Esses dados também são refletidos no Ranking de Competitividade dos Estados, organizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), onde o estado também é mal classificado no pilar de infraestrutura. A situação das estradas no Acre continua sendo um desafio para a melhoria da competitividade e da economia regional.