Dia Nacional do Cacau: Acre pode se tornar a nova fronteira Amazônia se governo apostar alto

Por Wanglézio Braga/ Fotos: Reprodução Internet

Neste 26 de março, Dia Nacional do Cacau, o Acre acende os holofotes sobre uma cultura agrícola ainda inicial, mas com um potencial gigantesco. Em meio ao desafio de diversificar sua matriz produtiva, o estado está colocando o cacau como uma de suas principais apostas para impulsionar a economia agrícola.

A proposta ganhou força no mês passado, durante o Festival Internacional da Castanha, em Epitaciolândia. Durante um painel do evento, o secretário-adjunto da Secretaria de Agricultura (Seagri), Edivan Azevedo, fez uma declaração impactante: “O cacau vai ser a nova vedete da agricultura do Acre, seguindo os passos do café. Já temos mais de 500 mil mudas previstas para distribuição em 2025, em parceria com Viveiro da Floresta”. A afirmação reflete uma estratégia clara do governo Gladson Cameli para ampliar a cultura cacaueira e transformar a vida de pequenos agricultores.

Potencial e desafios

A produção de cacau no Acre ainda é tímida, mas o estado reúne condições favoráveis para o plantio do fruto, segundo pregam os especialistas. Clima, solo e abundância hídrica são fatores que podem impulsionar o desenvolvimento da cultura cacaueira na região, tornando o estado uma nova fronteira do cacau na Amazônia.

Em julho de 2024, o Sebrae e o Governo do Estado promoveram um evento intitulado “Agricultura em Debate: Por que Plantar Cacau?”, no auditório do Sebrae em Rio Branco. O fórum reuniu especialistas, produtores e gestores públicos para discutir estratégias de fortalecimento da cadeia produtiva do cacau. Entre os pontos debatidos, destacou-se a necessidade de ampliar assistência técnica, criar incentivos para a produção e fortalecer viveiros para a produção de mudas.

Rondônia como referência

Nos estados vizinhos, o cacau já desponta como um elemento essencial na agricultura. Em Rondônia, o fruto não só movimenta a economia rural como também carrega um significado cultural e social importante. O cacau representa resistência, geração de emprego e fortalecimento da agricultura familiar, além de levar ao mercado um produto de qualidade reconhecida nacional e internacionalmente.

Para que o Acre trilhe um caminho semelhante, será fundamental implementar políticas públicas que incentivem a capacitação de produtores, fomentem investimentos e garantam suporte técnico aos agricultores interessados em ingressar na cultura. A criação de jardins clonais e viveiros para produção de mudas é uma das principais iniciativas que podem garantir o crescimento sustentável da atividade no estado.

Futuro promissor?

Se as projeções do governo se concretizarem, o cacau pode se tornar uma das principais fontes de renda para os agricultores acreanos nos próximos anos. Com um plano estratégico bem estruturado, investimentos na qualificação da mão de obra e incentivos governamentais, o estado pode se consolidar como um novo polo de produção cacaueira na Amazônia, trazendo desenvolvimento econômico e oportunidades para o setor agrícola.

Neste Dia Nacional do Cacau, o Acre celebra não apenas o fruto, mas também a possibilidade de escrever um novo capítulo na sua história agrícola.

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