Na capital, horta em presídio garante renda e manutenção de projeto de ressocialização

Por Isabelle Nascimento, da Agência de Notícias do Acre

Saúde mental, ocupação, ressocialização e aprendizado de um ofício são alguns dos benefícios que as detentas da Unidade Penitenciária Feminina de Rio Branco citam quando perguntadas por que gostam de trabalhar na horta. O local conta com uma horta pequena, onde 14 detentas se revezam para cuidar e manter as hortaliças e verduras plantadas no espaço.

As detentas alternam os dias de trabalho. Permanecem na horta das 8h às 11h, pausam para o almoço e voltam para o local às 14h, onde ficam até as 17h. Para cada três dias trabalhados, elas têm remido um dia na pena.

Trabalho na horta da unidade: além da remissão, oferece qualidade de vida para detentas. Foto: Lucas Manoel/Iapen

Faz mais de um ano que S. T. S. está trabalhando na horta, e conta sobre os benefícios de participar da atividade: “A gente sente um pouco da liberdade, que é tirada da gente quando a gente vem pra esse lugar. Isso aqui é uma oportunidade. Muitas vezes a gente toma remédio controlado. Muitas pessoas passam a não precisar mais desse remédio pra dormir, por conta do trabalho”.

Com trabalho em horta do Presídio Feminino, detentas têm melhora na saúde mental. Foto: Lucas Amorim/Iapen

Há sete anos que L. S. S. cumpre pena no local e agora está fazendo teste para trabalhar na horta. A detenta relata que está se esforçando para ficar, pois tem gostado muito do trabalho: “Eu estou achando ótimo, amando trabalhar com isso aqui, sair um pouco da cela, mexer com as plantas. Muito tempo trancada, a gente esquece um pouco como são as coisas. Agora estou aprendendo tudo de novo”.

Chefe da Divisão de Estabelecimento Penal Feminino de Rio Branco, Maria José Souza: “Terapia para elas”. Foto: Lucas Manoel/Iapen

As hortaliças plantadas no local são vendidas, e o lucro é utilizado para manter funcionando o projeto, que é tão importante para a qualidade de vida das detentas. A chefe da Divisão de Estabelecimento Penal Feminino de Rio Branco, Maria José Souza, explica que “quando elas saem para o trabalho, melhora a convivência, o psicológico, serve como terapia para elas”.

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