Por Wanglézio Braga
“O Festival Internacional da Castanha” ganhou ainda mais brilho com a apresentação do Balé Folclórico de Cobija, que trouxe aos espectadores uma emocionante viagem pela trajetória do extrativismo na Amazônia. A capital do departamento de Pando, na Bolívia, é lar desse projeto cultural que há 10 anos forma cerca de 100 alunos, entre crianças, adolescentes e adultos, promovendo uma verdadeira fusão intercultural.
“Trabalhamos com o folclore nacional, internacional e regional. Também trazemos quadros que relatam a história da castanha e da goma de tapioca, compartilhada entre Brasil, Bolívia e Peru”, explicou Luiz Tambo, diretor da unidade do balé de cultura.
O espetáculo na abertura do festival, na noite desta sexta-feira (21), destacou a importância do extrativismo na região, emocionando o público ao representar, através da dança, os desafios e conquistas dos trabalhadores da floresta.
“Estamos muito agradecidos por apresentar esse espetáculo e outros, porque sempre trabalhamos em prol da cultura, exaltando a riqueza amazônica”, completou Tambo.Com essa apresentação, o festival reforça sua missão de não apenas impulsionar a economia da castanha, mas também valorizar e difundir a cultura que permeia essa tradição ancestral da Amazônia.
