Por Wanglézio Braga / Foto: Reprodução Redes Sociais (Ilustração)
Em Sena Madureira, produtores rurais da região do Caeté enfrentam uma situação absurda e revoltante: sem um porto público adequado para embarque e desembarque, eles são obrigados a pagar taxas exorbitantes para utilizar um porto particular. O problema, que afeta diretamente a economia e o sustento dos trabalhadores locais, foi denunciado pelo vereador Francisco Maia durante a sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (25).
De acordo com o parlamentar, a falta de infraestrutura fornecida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem causado prejuízos incalculáveis aos produtores, que já lidam com custos elevados para escoar suas mercadorias até a cidade.
“Os moradores vêm do rio Caeté e não podem aportar o barco para embarcar sua produção. No porto que foi construído pelo Deracre, ninguém pode usar. Só resta um porto particular, onde cobram R$ 300 por caminhão para desembarcar/embarcar os produtos. Isso é um absurdo!”, disparou Maia.
O vereador exigiu uma resposta urgente das autoridades competentes, cobrando um posicionamento do DNIT e demais órgãos responsáveis. “As pessoas já chegam a Sena Madureira com uma despesa enorme, e ainda são obrigadas a pagar mais essa taxa abusiva para embarcar sua mercadoria. Isso não pode continuar! Precisamos de solução imediata”, afirmou.
A falta de um porto público prejudica diretamente os pequenos produtores, que dependem do rio para transportar alimentos e outros insumos essenciais. Para muitos, essa cobrança extra significa o enfraquecimento de suas atividades e até mesmo a inviabilidade do negócio.