Por Wanglézio Braga
Rio Branco, a capital do Acre, fechou o ano de 2024 com uma inflação de 4,91%, ultrapassando a meta estipulada pelo governo federal, que era de 4,5% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O índice, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coloca a cidade entre as sete localidades do país onde a inflação ficou acima da média nacional, de 4,83%.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial, mede o impacto no custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. No cenário nacional, São Luís (MA) liderou com 6,51%, enquanto Rio Branco aparece em sétimo lugar, logo atrás de Fortaleza (4,92%).
Mesmo fora do topo do ranking, a inflação em Rio Branco reflete o impacto de um ano marcado por altos custos de produtos e serviços essenciais, pressionando o orçamento das famílias acreanas. Entre os destaques do levantamento, o aumento foi sentido com mais força no setor de alimentos e transporte.
A alta inflação é um alerta para a economia local, que já enfrenta desafios como altos índices de informalidade e dependência de importação de produtos. Para 2025, a expectativa é de medidas mais eficazes para controlar a inflação e reduzir os impactos no bolso dos consumidores rio-branquenses.