Por Ascom MPAC
Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Baixo Acre, em parceria com Tribunal de Contas (TCE/AC), se reuniu nesta sexta-feira, 8, com representantes da Prefeitura de Rio Branco para avançar nas tratativas do projeto que visa construir hortas comunitárias em terrenos baldios.
A reunião contou com a presença do promotor de Justiça Alekine Lopes, do presidente do TCE/AC, Ribamar Trindade, da conselheira do TCE/AC, Dulcinéa Araújo, do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, além de secretários municipais.
A proposta é que as hortas sejam geridas pela Prefeitura, por organizações não governamentais ou entidades do terceiro setor. Nos espaços serão cultivadas frutas e verduras para o banco de alimentos municipal, além de gerar oportunidades de renda para famílias em situação de vulnerabilidade.
“A proposta é dar uma utilidade sustentável e ecologicamente correta para esses imóveis urbanos, que muitas vezes ficam abandonados e causam transtornos. Limpar e destinar esses terrenos para uma função econômica e social é uma forma de gerar sustentabilidade e inclusão social”, disse o promotor.
A conselheira Dulcinéa Araújo comentou que o aproveitamento dos terrenos abandonados trará impactos positivos para a comunidade. “Queremos integrar o projeto, uma iniciativa do Ministério Público, com apoio de várias instituições, para transformar esses espaços não apenas em hortas comunitárias, mas também em jardins e outras áreas de cultivo, ampliando a renda das famílias e contribuindo para a Agenda 2030 e para uma agricultura sustentável”, ressaltou.
O prefeito Tião Bocalom também expressou apoio à iniciativa. “Esse projeto vai contribuir para uma cidade mais bonita, aproveitando terrenos que muitas vezes estão abandonados e que os proprietários não cuidam. Além do cunho social, a iniciativa proporciona oportunidade de renda e garante segurança alimentar para muitas famílias”, afirmou.