Por Wanglézio Braga
O produtor rural Geraldo Pereira avalia que o cenário político do Acre passa por uma mudança profunda desde o último pleito. Ele afirma que a união entre direita e extrema direita foi decisiva para derrotar o PT e que, nas próximas eleições, a disputa tende a ser ainda mais intensa. Para ele, “quem caminhar pela direita deve sair na frente”, acompanhando o comportamento atual da maioria do eleitorado acreano.
Segundo Pereira, o produtor rural não tem tolerado posições consideradas extremistas e demonstra uma preferência crescente por propostas de caráter prático, especialmente aquelas ligadas ao desenvolvimento econômico. Ele ressalta que o estado ainda não viu, de forma concreta, a substituição da antiga política de Florestania por um programa mais ousado, capaz de impulsionar a produção, a geração de renda e a autonomia das famílias rurais.
Geraldo lembra que a população do campo continua aguardando ações mais robustas que atendam às necessidades das cadeias produtivas. “Precisamos de um projeto firme, que trate de infraestrutura, crédito, mecanização e mercado. É isso que segura o produtor e movimenta o Acre”, afirma.
