Praga de lagartas invadem as pastagens do Acre: Órgãos de controle sabem, mas estão em ‘silêncio’

Por Wanglézio Braga

Uma infestação de lagartas está avançando pelos pastos do Acre, causando sérias preocupações entre os produtores rurais. Municípios como Epitaciolândia, Brasiléia, Assis Brasil, Capixaba, Rio Branco, Xapuri e Cruzeiro do Sul estão enfrentando o desafio de combater essa praga, que representa uma ameaça direta à produtividade e à saúde das pastagens. Órgãos de controle já estão cientes do problemas, mas não emitiram publicamente notas ou orientações aos produtores ou pecuaristas.

Em Brasiléia, a situação se tornou tão alarmante que a Prefeitura decidiu agir prontamente após receber solicitações urgentes dos agricultores locais. Uma equipe técnica da Secretaria de Agricultura, em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF), realizou uma vistoria detalhada na zona rural do km 13. O objetivo foi avaliar a extensão da infestação e buscar alternativas de controle para evitar que os danos se intensifiquem.

Durante a inspeção, os técnicos estudaram o grau de infestação e discutiram medidas para proteger a vegetação das áreas afetadas. A administração municipal e o IDAF estão comprometidos em prestar o suporte necessário para os produtores enfrentarem a praga. A proposta é preservar a qualidade dos pastos e garantir a sustentabilidade dessas áreas, fundamentais para a economia local e para a subsistência dos agricultores que dependem delas.

SILÊNCIO DOS ÓRGÃOS

Apesar da gravidade da infestação, a Secretaria Estadual de Agricultura (SEAGRI) e os órgãos de apoio rural, como a Emater e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF), ainda não emitiram notas técnicas sobre o problema das lagartas nas pastagens. Vídeos, fotografias e relatos em áudios são divulgados a todo momento nas redes sociais. Alguns produtores afirmaram que já levaram o caso para o IDAF, mas sem retorno efetivo até o momento.

No site oficial da instituição, a ausência de um comunicado oficial tem deixado os produtores apreensivos quanto à gravidade da situação e às orientações específicas para controlar a praga, que segue ameaçando a produtividade das áreas afetadas.

A falta de uma diretriz técnica pública sobre a infestação gera incerteza entre os agricultores, que esperam por medidas e orientações que possam ser aplicadas no campo. Enquanto aguardam por um posicionamento dos órgãos competentes, os produtores têm buscado apoio e assistência técnica local para lidar com os impactos da praga, visando proteger suas propriedades e minimizar os prejuízos.

As ações de combate serão essenciais para evitar a disseminação da praga e assegurar que as pastagens possam se recuperar, garantindo assim a continuidade das atividades agropecuárias e a segurança alimentar na região.

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