Por Wanglézio Braga
A Gamecon, que iniciou nesta quinta-feira (31) e vai até sábado (02) na Biblioteca da Uninorte, em Rio Branco, chamou a atenção de Gilberto Lima, investidor e palestrante de Brasília. Animado com o cenário histórico do Acre e a iniciativa estadual de investir na indústria de games, ele marca presença no evento com o objetivo de identificar e apoiar novos talentos locais.
“Quando soube que era o 2° ano da Gamecon aqui no Acre, fiquei entusiasmado para ver de perto o que está sendo feito. O evento conta com um forte alinhamento entre governo estadual, prefeitura, ministério da economia, Sebrae, Federação das Indústrias e ainda o apoio da bancada parlamentar. Essa união com faculdades e escolas públicas cria uma base sólida para elevar o setor no Acre. Aqui não é só sobre jogar, mas sobre descobrir boas oportunidades de mercado”, afirmou Lima.
Legenda: Grande público prestigiou a abertura da Gamecon, na Uninorte (Foto: Wanglézio Braga)
Gilberto vê a Gamecon como um verdadeiro celeiro de oportunidades, onde atua como uma espécie de “olheiro” – semelhante ao que ocorre no futebol – para identificar os melhores talentos e projetos inovadores. “Quero ver o potencial dos jogos, das startups, e encontrar projetos que possam alavancar o mercado. Meu papel é garimpar os melhores, acompanhar o desenvolvimento desses jovens e, dependendo do perfil do projeto, alocar investimentos que acelerem essas iniciativas”, explicou.
Na abertura do evento, empresário já demonstrou grande expectativa ao conhecer alguns dos protótipos criados pela equipe acreana, composta por oito projetos de games e startups. Desses, dois já despertaram especial interesse no investidor, embora ele prefira manter em sigilo os detalhes dos projetos que mais chamaram sua atenção. “Esses perfis me motivaram antes mesmo de eu desembarcar em Rio Branco. Vim para conhecer ainda mais de perto,” enfatizou.
Quando questionado pelo Portal Acre Mais sobre o impacto do enredo histórico do Acre nesses projetos, Gilberto explicou que considera o “histórico da pessoa” e o contexto como diferenciais na escolha. “No mundo das startups, chamamos isso de ‘prova de conceito’. É essencial não só a competência técnica e a criatividade, mas também o contexto histórico do empreendedor. Eu invisto na pessoa, e esse investimento só acontece quando há aquele brilho no olhar, a criatividade e o compromisso duradouro,” revelou.