Por Wanglézio Braga/ Foto: Reprodução Roda Viva
Durante sua participação no programa Roda Viva (TV Cultura), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi questionada pelo jornalista Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo, sobre o enfraquecimento do grupo político ligado à Florestania no Acre e o avanço da direita nos estados amazônicos. O questionamento feito na noite desta segunda-feira (10), expôs um fenômeno que tem chamado a atenção: a perda de influência da narrativa ambientalista na região e a ascensão de políticos conservadores.
O colunista mencionou o domínio do PT no estado, que garantiu cinco eleições consecutivas ao governo estadual, mas que hoje vê sua força política reduzida, com antigos aliados fora do cenário de protagonismo. Franco sugeriu que o discurso ambiental, antes visto como um trunfo eleitoral, pode ter perdido força entre a população amazônica.
Marina Silva respondeu à questão atribuindo a mudança a um movimento global, no qual pautas ambientais, direitos humanos e democracia enfrentam forte resistência. Ela lamentou a perda de força do projeto da Florestania no Acre, mas defendeu que a política é dinâmica e que ciclos políticos se alternam. A ministra também justificou sua candidatura a deputada federal por São Paulo, afirmando que sua causa transcende barreiras geográficas e é uma luta de âmbito global.
Assista o trecho da entrevista, a seguir:
