Com informações da Ascom IFAC
O Instituto Federal do Acre (Ifac) aprovou novo projeto, no valor de R$ 3 milhões, junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A ação, que irá contemplar produtores rurais que integram sete associações acreana, irá criar a primeira Rede de Valor Compartilhado Socioambiental do Acre (RVCSA).
Conforme explica a pró-reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do Ifac, Rosana Santos, que também é coordenadora do projeto, a RVCSA tem como foco o impulsionamento e valorização das cadeias produtivas locais.
“Com a participação ativa de produtores rurais de sete associações, que estão distribuídas em todas as regionais do Acre, pretendemos ampliar as possibilidades de mercado dos produtos que são desenvolvidos em cada localidade acreana. A ideia é que, por meio desta rede compartilhada, seja possível auxiliar o trabalhador rural a melhorar sua produção, como também perceber possibilidades para inserir seu produto no mercado consumidor, por exemplo”, disse.
Ainda de acordo com Rosana Santos, a criação e implementação da RVCSA contará com apoio direto dos Núcleos de Incubadoras do Ifac. “Por meio da Incubac, os produtores rurais receberão orientações através de oficinas, capacitações, auxílios técnicos e assessoramento. Queremos que estes produtores percebam o potencial de mercado daquele produto que eles têm em sua propriedade, contribuindo para alavancar o mercado consumidor local”, explicou.
A coordenadora ainda destaca que o recurso financeiro será utilizado para o pagamento de bolsas aos pesquisadores, estudantes e produtores rurais envolvidos no projeto, como também para compra de equipamentos tecnológicos, mobiliários e veículos.
“O projeto será desenvolvido durante o período de três anos, com o envolvimento de estudantes, servidores, produtores rurais e profissionais técnicos de instituições externas. Ao final dos trabalhos, também teremos um levantamento sobre os produtos que contam com potencial de mercado no Acre. É uma forma da pesquisa científica extrapolar os muros da nossa instituição e adentrar as comunidades acreanas, por meio de um trabalho que foca no desenvolvimento regional”, conclui.