Por Canal Rural
Depois de passarem por uma capacitação sobre o uso de drones na fiscalização, servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do estado de São Paulo começaram a adotar a tecnologia em campo. A primeira operação aconteceu nesta semana, quando uma aeronave não tripulada sobrevoou e mapeou áreas experimentais de cana-de-açúcar geneticamente modificada. O produto ainda não está liberado para uso comercial e essa restrição é controlada pelo Mapa.
A fiscalização com drones torna o trabalho mais ágil e reduz a exposição dos servidores a condições adversas – a campo, além de minimizar os deslocamentos.
Dados e imagens captados pelos drones
captados pela aeronave permitem realizar medições, comparando o que está no campo com os dados apresentados pela empresa fiscalizada. Enquanto um servidor verifica a parte documental, outro comanda os voos.
Todos os ensaios envolvendo Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) são regulamentados e estritamente minuciosos, devendo-se respeitar as medidas de biossegurança aprovados pela comissão técnica nacional de biossegurança, como por exemplo, delimitações e dimensionamento de áreas de cultivo.
A imagem em alta resolução permite verificar detalhes da área cultivada, calcular o tamanho e a quantidade de plantas no local. Antes do uso da tecnologia, o fiscal teria que medir manualmente a área e marcar os pontos de latitude e longitude, entre outras informações.