O mercado de cavalos de elite no Brasil foi surpreendido por um novo marco: a venda de Jacinto Cala Bassa, o cavalo que agora detém o título de mais caro do país. Avaliado em R$ 16 milhões, ele desbancou o antigo recordista, JLS Hermoso, que ocupava o posto de animal mais valioso por anos.
Com uma pelagem colorada imponente e uma linhagem de prestígio, Jacinto se destacou nas competições desde cedo. Sua ascensão começou a ganhar força após vencer o Bocal de Ouro em abril, uma das competições mais importantes da raça crioula. Essa vitória não apenas consolidou seu lugar no topo das pistas, mas também elevou seu valor no mercado.
O impressionante valor de R$ 16 milhões atribuído a Jacinto Cala Bassa é um reflexo de diversos fatores que destacam sua singularidade e importância no mercado de cavalos crioulos.
Primeiro, sua genética é incomparável. Jacinto Cala Bassa é filho de dois grandes campeões, Asmac Sedutor e Dinastia Cala Bassa, ele carrega em sua genética o potencial de excelência.
Segundo fator crucial é a qualidade de seus descendentes. Jacinto não é apenas um campeão; ele tem demonstrado um legado de excelência através de seus filhos, que seguem seus passos nas pistas e competições. A possibilidade de perpetuar essa genética vencedora é altamente valorizada pelos criadores
Terceiro é a exclusividade, que é muito valorizado no mercado. A venda de cotas de cobertura e a limitação do número de coberturas anuais, estabelecidas pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), ajudam a manter a raridade e o prestígio da genética de Jacinto.
Esses fatores combinados justificam o valor recorde de Jacinto Cala Bassa e consolidam sua posição como o cavalo mais caro do Brasil. [The Farm News/ Foto: Reprodução]