Por Wanglézio Braga
O Governo Federal lançou oficialmente o Selo Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil – Identificação de Origem, que vai reconhecer alimentos, artesanatos, produtos e serviços produzidos por povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outras comunidades tradicionais em todo o país. A novidade busca valorizar a identidade cultural, a origem territorial e dar mais força ao mercado desses produtores.
O selo será concedido junto ao já conhecido Selo Nacional da Agricultura Familiar (Senaf), garantindo dupla certificação aos produtos que atendam aos requisitos. Para isso, será necessário apresentar documentos que comprovem a atuação comunitária e representativa. O processo será gratuito, o que facilita o acesso de famílias e cooperativas interessadas.
Além de abrir novas portas de comercialização, o selo reforça a autenticidade de cada produto, garantindo ao consumidor a certeza de estar comprando direto de comunidades tradicionais. Isso vale tanto para alimentos e artesanatos quanto para serviços e produtos do extrativismo, como a castanha, o açaí e o babaçu.
A iniciativa é assinada em conjunto pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e do Meio Ambiente, além do Incra e do ICMBio. A expectativa é que a marca oficial ajude a fortalecer a renda no campo, valorizar a cultura e garantir mais oportunidades para quem vive da floresta e do trabalho comunitário.