Por Wanglézio Braga
O peão Washington Santos, de 34 anos, é daqueles que tem história pra contar quando o assunto é a Expoacre. Desde 2009, ele participa da feira cuidando dos animais, nas baias. Representando a tradicional Fazenda Brasil, ele desembarca todo ano em Rio Branco com uma tropa preparada no capricho. Este ano, trouxe 14 animais — entre novilhas e reprodutores — que foram escolhidos a dedo e tratados com cuidado especial por mais de 120 dias antes da feira.
“Eles são separados do lote lá no canto mais bravo da fazenda. A gente dá banho, anda com eles, acostuma no buçal pra não machucar ninguém”, conta o peão, que conhece bem o valor de um animal bem apresentado. Segundo ele, os bichos que vêm pra Expoacre já são estrelas na origem, com genética forte, muitos deles filhos de fêmeas doadoras e reprodutores de ponta.
A Fazenda Brasil é um referência em reprodução e genética. Parte dos touros vem para cobrir vaca de amigos e clientes, e outros seguem direto pro campo, onde vão reforçar o rebanho de propriedades pelo Acre e estados vizinhos. “É um prazer muito grande estar aqui. A feira está cada vez mais bonita. A interação com o público é uma novidade boa. As crianças então… adoram os bois grandes!”, completa Washington, com um sorriso no rosto e o orgulho de quem sabe o valor do que traz do campo.
Com dois homens cuidando da tropa no parque, o trabalho é pesado, mas feito com paixão. Washington é exemplo do agro que dá certo, do peão que respeita o animal, e do orgulho que a Expoacre tem em exibir.
