Por Wanglézio Braga
A Expoacre virou vitrine de um trabalho que vem sendo lapidado há oito anos na Estância Frei Galvão, comandada pelo pecuarista Cândido Galvão, em Plácido de Castro. Com mais de uma década vivendo no Acre, ele afirma com firmeza: o estado virou referência em genética de ponta. “O Acre é um celeiro. A raça Nelore e o Sindi que estamos selecionando competem de igual pra igual com qualquer lugar do Brasil”, disse.
Na fazenda, o foco está na produtividade e na beleza racial, sem abrir mão da sustentabilidade. Com o uso de tecnologias como IATF e transferência de embriões, Galvão diz que é possível manter um rebanho de alta qualidade ocupando menos espaço. “A gente não precisa desmatar. A mesma área rende muito mais porque o gado é de altíssima produtividade”, reforça.
Presente há quatro anos consecutivos Expoacre, o criador celebra os 50 anos do evento com otimismo. “A Expoacre é uma vitrine. A gente aparece, faz negócio e movimenta o mercado. Só este ano, vamos participar de dois leilões, um com os criadores de Sindi e outro com as ‘três marcas’ – onde entramos com parceiros vendendo touros, novilhas e bezerros de raça.”
Para ele, o Acre está no rumo certo ao apostar em genética de qualidade. “O estado fez o dever de casa. Hoje, quem aposta em tecnologia colhe mais, gasta menos e respeita o meio ambiente. A Estância Frei Galvão é prova disso”, concluiu.