Por Wanglézio Braga
O preço do quilo do mamão comercializado na Ceasa de Rio Branco registrou alta de 25,23%, conforme aponta o Boletim Hortigranjeiro nº 11, volume 10, divulgado pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O aumento ocorre em um cenário nacional de maior comercialização do produto nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas, acompanhado por uma queda geral das cotações. Este comportamento se deve principalmente ao pico de oferta da fruta no mês, resultado do clima favorável para a produção, especialmente nas regiões produtoras do norte capixaba e sul da Bahia, que abastecem boa parte do mercado brasileiro.
O calor registrado durante o período acelerou o amadurecimento do mamão, impulsionando a oferta, enquanto novas plantações nas áreas produtoras contribuíram para o volume disponível. No centro-oeste baiano, outra região relevante para o cultivo, a boa produção também foi consolidada, fortalecendo o abastecimento nacional.
Mesmo com o aumento da oferta em diversas regiões, o custo elevado no transporte e a logística para levar o mamão até o Acre podem explicar o impacto direto nos preços locais, refletindo a complexidade da cadeia produtiva e as variáveis econômicas regionais.