Por Wanglézio Braga
A paixão pelas vaquejadas rompe gerações e fronteiras. No Parque Gil Betão, durante a Expoacre 2025, o tradicional Campeonato de Vaquejada reuniu competidores de várias partes do Acre, do Amazonas e de Rondônia inclusive o renomado médico Paulo Vasconcelos, que carrega a herança do pai e agora compartilha a arena com a nova geração da família. “Temos história aqui. Participamos há mais de 15 anos. A vaquejada virou parte da nossa vida, é reencontro com amigos e com as raízes”, disse.
Com cavalos avaliados em até R$ 150 mil, o evento atraiu olhares e apostas altas. A preferência é pelos cavalos da raça Quarto de Milha, conhecidos pela força, velocidade e resistência. “Hoje tem cavalo bom por R$ 100 mil, mas depende muito da linhagem, da procedência. E também tem opções mais em conta pra quem está começando”, explicou Vasconcelos.
Para os vaqueiros iniciantes, a dica é clara: “Comece com um cavalo velho, mais manso. Ele ensina. Depois que tiver experiência, você vai crescendo junto com o cavalo”, recomendou o competidor. A vaquejada, tradicionalmente nordestina, vem ganhando força na região Norte, com mais pistas sendo abertas e o interesse aumentando entre os jovens. E com famílias como os Vasconcelos mantendo a tradição, a festa só tende a crescer ano após ano.

A Expoacre 2025 mostra, mais uma vez, que a vaquejada vai muito além da competição. “É cultura viva, é esporte e é confraternização. Temos uma relação muito boa com os acreanos e nós sempre que podemos estamos aqui e esperamos continuar vindo sempre”, finaliza.