Por Wanglézio Braga
Nos últimos dias, o Brasil relatou surtos confirmados no Rio Grande do Sul que ocasionou na destruição de 1,7 milhão de ovos e 16.000 aves para impedir a propagação do vírus da gripe aviária. Com isso, alguns países suspenderam a comercialização com o nosso país. A Bolívia, que faz fronteira pelo Acre, suspendeu totalmente esse tipo de comércio. Nesta semana, o Serviço Nacional de Sanidade Agrícola e Segurança Alimentar (Senasag) declarou estado de alerta sanitário animal em todo o país, devido à ameaça da gripe aviária.
O alerta foi emitido “devido à chegada de aves migratórias do Brasil, onde foram registrados focos confirmados no Rio Grande do Sul (…) Esta resolução administrativa será obrigatória em todo o território nacional para todas as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, públicas ou privadas, que tenham interesses ou exerçam suas atividades principais ou secundárias na área de sanidade agropecuária e segurança alimentar, especificamente no setor avícola”.
De acordo com o relatório, o alerta sanitário animal terá validade de quatro meses e, se necessário, e mediante justificativa técnica correspondente, a Unidade Nacional de Saúde Animal poderá reduzir, manter e/ou prorrogar o status de alerta.
O Senasag informou que está preparando postos de controle internacionais, bem como operações em feiras comunitárias onde aves vivas são vendidas, em pântanos e corpos d’água, matadouros e para transporte de aves em veículos públicos.