Por Wanglézio Braga
No Diário Oficial da União (DOU) de hoje (11) foi publicado o 2º termo aditivo ao acordo de parceria entre a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (FUNDEPAG), prorrogando até 31 de outubro de 2026 um projeto de pesquisa e inovação voltado à implantação de práticas sustentáveis de cultivo do cacau, incluindo o uso de bioinsumos no Acre e no Polo Litoral Sul da Bahia, no âmbito do Programa Interáguas.
A iniciativa busca fortalecer a cacauicultura com tecnologias que reduzam custos e aumentem a sustentabilidade da lavoura, o que interessa diretamente ao produtor rural que planta em sistema agroflorestal e precisa de alternativas naturais de manejo.
O Acre, estado da Amazônia Legal, tem ganhado destaque nesse cenário: recentemente, o governo estadual participou de um painel sobre “Cacau amazônico: inovação, conservação e mercado global” na COP30, mostrando a produção local e a integração com mercados mais amplos. A cadeia do cacau acreano valoriza o pequeno produtor, a agricultura familiar e a conservação da floresta, elementos que se alinham com as ações de pesquisa e difusão de tecnologias como os bioinsumos, que reduzem a dependência de agroquímicos no campo.
Esse aditivo ao acordo de PD&I reforça o compromisso das instituições parceiras em continuar a desenvolver bioinsumos e práticas sustentáveis que podem ajudar nas maiores dificuldades do setor, como o combate a pragas e doenças sem agredir o ambiente.
