Por Wanglézio Braga
A inauguração do Complexo Industrial do Café, realizada neste sábado (28) em Mâncio Lima, foi marcada não só pela celebração da estrutura que promete transformar a cafeicultura no Acre, mas também pela ausência notada de duas autoridades anunciadas: o governador Gladson Cameli e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. A falta dos dois foi o principal comentário entre os presentes, que incluíam prefeitos, parlamentares e representantes de diversas pastas do Governo Federal.
Tanto o governador quanto a ministra foram convidados com antecedência e tiveram os nomes confirmados na programação oficial. No entanto, Luciana Santos não conseguiu voo da Força Aérea Brasileira (FAB) devido a contingência e alta demanda de voos oficiais no período.
Já o governador Gladson Cameli, segundo a assessoria de imprensa do Estado, tinha compromissos anteriormente agendados e optou por ser representado no evento pelo secretário de Agricultura, José Luiz Tchê. Apesar da justificativa oficial, muitos presentes esperavam uma participação direta do chefe do Executivo, principalmente diante da importância estratégica do projeto para a economia regional.
O evento reuniu produtores rurais, cooperativas, lideranças políticas e representantes do Governo Federal. Mesmo com as ausências, o tom do evento foi de otimismo com a nova fase da cafeicultura acreana, que passa a contar com estrutura própria para industrialização, agregando valor ao grão produzido no Juruá.