Por Wanglézio Braga
A recente declaração de emergência fitossanitária nos estados do Amapá e do Pará devido à praga Rhizoctonia theobromae, conhecida como “vassoura de bruxa” da mandioca, acendeu o sinal de alerta entre produtores e consumidores. No entanto, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) esclareceu que a doença não representa risco à saúde humana, embora seja altamente destrutiva para as lavouras.
Detectada oficialmente em julho de 2024 no Amapá, a praga não tem qualquer relação com a famosa vassoura de bruxa que afeta cacaueiros. A preocupação do governo federal se dá pelo potencial da doença de comprometer a produção da mandioca, um dos pilares da segurança alimentar e da economia de várias regiões do Brasil.
Até o momento, não há registros da presença da praga no estado do Pará. A inclusão do território paraense na emergência fitossanitária ocorre de forma preventiva, devido à proximidade com o Amapá e ao fato de o estado ser o maior produtor de mandioca do país.
Diante do avanço da praga, autoridades do setor agrícola devem intensificar o monitoramento e as ações de controle para evitar que a doença se espalhe para outras regiões produtoras. Técnicos do Mapa recomendam que os agricultores fiquem atentos a possíveis sintomas e comuniquem imediatamente qualquer suspeita aos órgãos competentes.
A mandioca é um dos principais produtos agrícolas do Brasil. No Acre vem sendo fundamental para a alimentação e para diversas cadeias produtivas principalmente na produção da farinha, do tucupi e outros derivados.