Por Wanglézio Braga
Caio Henrique, de apenas 20 anos, é um daqueles jovens que nasceram no berço do rodeio. Filho de peão, ele carrega na alma o gosto pela lida, pela montaria. “Desde pequeno acompanho meu pai, pegando gosto pelas montarias. Fui sendo incentivado e cheguei até onde estou”, contou o rapaz, que hoje é um dos nomes promissores do Bujari, município que vem se destacando no cenário do rodeio acreano.
Durante a semana, Caio divide o tempo entre o trabalho com o gado e os treinos. “Meu treino é pela tarde, e nos fins de semana participo de montarias nas companhias, como a Cia 8 Segundos”, explica. Na última ExpoFronteira , ele até levou um tombo na semifinal mas não desanimou: “Foi um rodeio sensacional, e o importante é estar ali, fazendo o que amo”.
Em fevereiro, o jovem representou o Acre no Caça Talentos de São Paulo, uma das portas de entrada para o circuito nacional. “Foi uma experiência de louco, só meti a cara e fui. Não me arrependo de nada”, lembra Caio, com o olhar firme de quem sabe o que quer. O sonho de competir em grandes arenas, como Barretos, continua vivo — e cada montaria é um passo mais perto dessa conquista.
“Pra viver isso aqui tem que ter paixão e coragem. Não é pra qualquer um. Não é só sentar no touro, é sentar e fazer acontecer”, resume Caio, deixando seu recado pra quem sonha com a vida no brete.
