Por Wanglézio Braga
O Acre ocupa a segunda posição no ranking de contratações do programa AgroAmigo, atrás apenas do Pará. Entre janeiro e agosto deste ano, agricultores e empreendedores rurais acreanos firmaram 2.099 contratos, somando R$ 24,8 milhões em financiamentos. O programa de microcrédito produtivo orientado é coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) em parceria com a Caixa Econômica Federal.
Voltado para agricultores familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas, o AgroAmigo tem como objetivo apoiar quem vive da produção rural de pequeno porte. Para ter acesso ao crédito, a renda da família deve ser de até R$ 50 mil por ano, sem a contratação de empregados permanentes. O recurso pode ser usado tanto em melhorias na propriedade e no sistema produtivo quanto no custeio das despesas do dia a dia.
No Acre, o programa tem se mostrado uma alternativa concreta para famílias que enfrentam dificuldades em conseguir crédito nos bancos tradicionais. Segundo o ministro Waldez Góes, em entrevista, o AgroAmigo garante autonomia e dignidade a quem mais precisa. “Estamos falando de pequenos produtores que agora têm acesso a crédito simples, acessível e orientado para investir em suas atividades”, destacou.
Os valores disponíveis variam conforme o perfil do beneficiário: até R$ 15 mil para mulheres, R$ 8 mil para jovens entre 18 e 29 anos e R$ 12 mil para homens. Dessa forma, uma mesma família pode somar até R$ 35 mil, ampliando as oportunidades de investimento no campo acreano.