Por Wanglézio Braga / Foto: Arquivo
A partir do dia 25 de julho, o Acre recebe a “Operação Gota”, ação coordenada pelo Ministério da Saúde com apoio da Força Aérea Brasileira e outros órgãos, para garantir vacinação nas regiões mais afastadas do estado. Neste ano, a missão vai atender comunidades indígenas, ribeirinhas, rurais e áreas de fronteira com um combo robusto: 20 vacinas do Calendário Nacional de Imunização e uma contra a raiva.
Durante a operação, que vai até 11 de agosto, as equipes passarão por 48 localidades em municípios como Sena Madureira, Xapuri, Jordão, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. Entre as doses ofertadas estão a da covid-19, HPV, hepatite B, tríplice viral, poliomielite, catapora e a vacina contra a febre amarela. O foco é aumentar os índices de cobertura vacinal que, hoje, estão abaixo da meta de 95% estabelecida para 2025.
A missão é considerada vital para manter o controle de doenças que já foram erradicadas ou estão sob vigilância, como o sarampo e a poliomielite. Em 2024, por exemplo, a cobertura vacinal contra hepatite B em recém-nascidos no estado está em 88%, abaixo do ideal. Já a proteção contra doenças como rubéola, caxumba e varicela também segue em níveis preocupantes.
A vacinação será feita em escolas, unidades básicas e pontos estratégicos das comunidades atendidas. Para quem vive longe dos grandes centros, é a chance de manter a caderneta de vacinação em dia — e a saúde, protegida.