Por Wanglézio Braga
No Acre, o setor agropecuário encerrou o mês de junho com saldo positivo de empregos formais, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e consultados pelo Portal Acre Mais. Foram 192 admissões contra 175 desligamentos, resultando em um saldo de 17 novas vagas com carteira assinada. Apesar do número parecer modesto, é um indicativo de estabilidade e resistência num setor que enfrenta sazonalidades e desafios logísticos.
O tempo médio de permanência no emprego entre os desligados foi de 14,4 meses, o que demonstra certa consistência nas contratações do campo acreano. O estoque de trabalhadores formais no setor alcançou 4.060, o que representa 0,42% da força de trabalho total formal no estado.
Entre os grandes grupamentos econômicos, o agro aparece atrás de serviços (saldo de 520), construção (303), comércio (158) e indústria (43). Ainda assim, superou o grupo de atividades não identificadas, que fechou com saldo negativo de 4 empregos. Mesmo não liderando a geração de postos, o agro mantém papel essencial na interiorização do trabalho e na sustentação de famílias no meio rural.
Esse resultado reforça a importância de programas de apoio ao produtor e de fortalecimento das cadeias produtivas, especialmente em regiões mais afastadas, onde o emprego formal no campo ainda é um dos motores da economia local.