Por Wanglézio Braga
Em uma manhã marcada por nostalgia, discursos emocionados e o som de berrantes ecoando no plenário, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou nesta terça-feira (04) uma sessão solene que mais pareceu uma prévia da Expoacre do que uma cerimônia oficial. A homenagem aos 50 anos da maior feira agropecuária do estado reuniu autoridades, políticos, empresários, expositores e figuras emblemáticas que ajudaram a construir a história do evento.
A presença do governador Gladson Cameli (PP) reforçou o caráter político da solenidade, que também teve seu momento de emoção com lembranças a personalidades que já faleceram, mas deixaram marcas profundas na trajetória da Expoacre. Entre aplausos e discursos recheados de frases de efeito, o tom foi de celebração ao que a feira representa: um símbolo do agronegócio, da cultura sertaneja e da economia acreana.

Com direito a música sertaneja, o evento deixou clara a força simbólica da Expoacre como mais que uma simples feira — tornou-se um patrimônio afetivo e econômico do estado. Só em Rio Branco, a feira movimentou R$ 391 milhões em 2024 e espera alcançar R$ 469 milhões em 2025. Na versão realizada em Cruzeiro do Sul, a Expoacre Juruá, o volume financeiro foi de R$ 36,7 milhões no ano passado, com expectativa de chegar a R$ 49 milhões este ano. Glason Cameli disse que os números oficiais ainda devem ser divulgados, mas que aguarda um volume econômico bem maior do que as outras edições.