Por Wanglézio Braga
Pela primeira vez, os 11 secadores do Complexo Industrial do Café do Juruá, em Mâncio Lima, estão operando simultaneamente. Ainda em fase pré-inaugural, o empreendimento já movimenta a colheita da safra 2025, levando produtores da região a correrem contra o tempo para aproveitar a estrutura de ponta recém-ativada. Cada grão processado ali carrega o orgulho de uma tradição que, agora, ganha fôlego industrial no Acre.
Com investimento total de aproximadamente R$ 10 milhões — sendo R$ 1,8 milhão da Coopercafé — o complexo é fruto de uma parceria entre a cooperativa e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A estrutura foi pensada para atender desde pequenos produtores até grandes cafeicultores, com capacidade para beneficiar até 500 mil sacas de café.
O impacto esperado vai muito além da secagem. A centralização dos processos no novo complexo promete melhorar a qualidade do produto, reduzir custos e impulsionar as exportações, consolidando o Vale do Juruá como referência na cafeicultura acreana.
A inauguração oficial ainda não tem data definida, mas o funcionamento dos equipamentos já mudou o cenário da produção local. Com os secadores em plena atividade, o clima entre os cafeicultores é de otimismo. A safra 2025 já começou, e com ela, um novo capítulo da cafeicultura do Acre também está sendo escrito.