Por Wanglézio Braga
O Acre passa a integrar o Coopera + Amazônia, programa lançado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio durante a COP 30, em Belém. A iniciativa pretende fortalecer cadeias produtivas que já fazem parte do dia a dia das famílias extrativistas, como açaí, castanha, cupuaçu e coco babaçu, garantindo mais organização, estrutura e mercado para quem vive da floresta.
Com recursos do Fundo Amazônia e apoio do Sebrae, cerca de 50 cooperativas da região Norte serão atendidas. No Acre, a ação deve melhorar diretamente a renda de produtores que trabalham em áreas isoladas e dependem do extrativismo para sustentar a família. A proposta é qualificar a gestão, ampliar a capacidade de beneficiamento e facilitar o acesso a compradores maiores, reduzindo a dependência de atravessadores.
A expectativa é que o programa ajude a gerar novas oportunidades de negócio e fortalecer a economia rural sustentável do estado. Ao investir em cooperativas e na industrialização local, o governo aposta em um modelo que mantém a floresta em pé e valoriza o trabalho de quem vive dela.
“Com R$ 107 milhões em investimentos — sendo R$ 103,5 milhões do Fundo Amazônia/BNDES e R$ 3,7 milhões do Sebrae — o projeto vai atender 50 cooperativas do Pará, Rondônia, Maranhão, Acre e Amazonas, beneficiando diretamente 3.350 famílias extrativistas”, informou o governo federal.
