Por Wanglézio Braga
A mineira Átilla Intelligent Roaster é um exemplo de como tradição e tecnologia podem caminhar juntas no mundo do café. Fundada há 35 anos pelo casal Tomás e Marlene Emerich, na cidade de Manhuaçu, na Zona da Mata Mineira — uma das regiões mais tradicionais na produção de café no país — a empresa nasceu pequena e familiar. Hoje, está presente em cinco continentes, exportando inovação e paixão pelo café brasileiro.
A diretora de marketing Sefora Emerich, que comanda a segunda geração da empresa ao lado dos irmãos, é enfática ao falar do propósito da marca. “Meus pais desenvolveram e patentearam o primeiro torrador. Nós, os filhos, trouxemos a automação e a tecnologia, sem perder o carinho e o olhar artesanal”, disse.

Durante a Semana Internacional do Café (SIC), que acontece até hoje (7) em Belo Horizonte (MG), Sefora fez questão de reforçar o vínculo com o Norte do país. “Nós temos clientes no Acre e estamos muito felizes com essa nova cena que está surgindo dos cafés acreanos. É um prazer poder provar e estar junto de vocês”, afirmou.
A Átilla também leva arte para o mundo do café. Em parceria com o artista plástico Roxy Emerich, a empresa transforma resíduos da indústria metalúrgica em esculturas com a temática cafeeira. É ele quem cria os troféus do “Campeonato de Torrefação do Ano”, realizado pela própria Átilla — considerado o maior campeonato do gênero no mundo.

Sefora contou que a quinta edição do concurso reúne 20 finalistas que treinam, torram e têm seus cafés avaliados por juízes especializados. O resultado será conhecido nesta sexta-feira. “Nosso principal objetivo é melhorar a qualidade da torra no país. E o Brasil está mostrando que pode ser referência mundial também nisso”, completou.
Encerrando com um convite cheio de hospitalidade mineira, Sefora deixou um recado especial aos produtores do Acre: “Queremos muito receber vocês aqui. Montem uma caravana, venham pra SIC e aproveitem pra tomar um cafezinho com queijinho com a gente na Átilla. As portas estão abertas”, concluiu.
