Por Wanglézio Braga
Em meio ao rodeio há um personagem discreto, mas essencial para o show acontecer: o juiz de brete. É ele quem avalia cada detalhe do desempenho do peão e do comportamento do boi. No Acre, um dos nomes que vem ganhando respeito nesse meio é o juiz José Wellington, homem de fala simples, mas de olhar atento, que carrega mais de dez anos de experiência no universo do rodeio.
“Nosso papel é garantir justiça e emoção. A gente tem que ver se o boi dá condição pro peão e observar tudo com atenção. Quando há irregularidade, entra a bandeira vermelha; quando é um caso de recomeço justo, vem a amarela”, explicou Wellington, destacando o quanto o julgamento exige técnica e serenidade.

A trajetória dele começou por paixão. “Isso vem de muito tempo, da vivência na arena, vendo e aprendendo. Com o tempo, você adquire conhecimento e vira parte dessa grande família”, conta. Para quem sonha em seguir esse caminho, o juiz deixa o conselho: “Dedique-se, participe dos treinos, aprenda com quem já está na lida. No rodeio, quem tem humildade e vontade vai longe”.
Para José Wellington, o rodeio é mais do que uma competição — é uma tradição que une pessoas do campo e da cidade. “O rodeio é união, é entretenimento e é alegria. A gente tá aqui pra manter viva essa paixão”, finalizou.