Por Wanglézio Braga
A 3ª edição do QualiCafé da Seagri começou oficialmente no dia 10, trazendo expectativa e entusiasmo entre os produtores. Os grãos inscritos já estão sendo avaliados por quatro especialistas, três de Rondônia e um do Paraná, todos certificados para aplicar protocolos internacionais de degustação de cafés robustas amazônicos.
Segundo o provador rondoniense Janderson Dalazen, as amostras chegam codificadas, sem identificação de produtores ou regiões, o que garante a imparcialidade do concurso. Cada café passa por análise em dez critérios, como aroma, sabor, corpo, acidez, doçura, retrogosto e equilíbrio geral. Ao final, as notas individuais são discutidas e transformadas em média, definindo se o café é comum ou especial.

Dalazen adiantou que os cafés acreanos têm surpreendido pela qualidade. “Já encontramos amostras marcantes, com notas frutadas e até lembrando o sabor de pudim de leite. Esse café ganhou nosso coração”, contou. Para ser considerado especial, o café precisa atingir acima de 80 pontos, e, segundo ele, vários já alcançaram esse patamar.
O resultado final será conhecido no dia 10 de outubro, quando os produtores campeões serão revelados. Até lá, a expectativa é alta, pois cada xícara provada tem mostrado que o Acre pode conquistar seu espaço no mapa dos cafés especiais do Brasil. A avaliação segue até sexta-feira (12).