Por Wanglézio Braga
Uma ave tão pequena que cabe na palma da mão está chamando atenção no Brasil. A Serama, originária da Ásia, tem ganhado espaço nas casas como pet de companhia. Diferente das galinhas tradicionais, essa espécie não é criada para corte ou postura comercial, mas sim como animal de estimação, por ser dócil, silenciosa e muito sociável.
Devido ao seu porte reduzido, a Serama pode ser criada em ambientes internos, em gaiolas semelhantes às usadas para coelhos ou porquinhos-da-índia. O tamanho minúsculo é uma das marcas da espécie. Medindo entre 15 e 25 centímetros e pesando menos de meio quilo, a Serama é reconhecida mundialmente como a menor galinha do planeta. Mesmo pequena, pode viver de 5 a 10 anos, o que aumenta seu valor como pet. Por aqui, aves dessa linhagem são vendidas por valores que variam entre R$ 1.000 e R$ 3.500, dependendo da genética.

Além do apelo afetivo, a ave também movimenta um setor de nicho dentro do agronegócio. Participação em feiras, venda de ovos para reprodução e a busca por linhagens raras têm gerado oportunidades de renda para criadores. Com baixo custo de manutenção e boa aceitação urbana, a Serama surge como uma alternativa curiosa e promissora para quem busca novos caminhos na criação de aves. No Acre, não se sabe um número exato da espécie, mas se constata muitas buscas nas casas agropecuárias da capital.